O tempo e o imprevisto sobrevêm a todos eles (Eclesiastes 9:11)
Eclesiastes capítulo 9: é o tema do fim da vida, e também da casualidade dos acontecimentos imprevistos que podem mudar a existência:
Pois, tomei tudo isso ao coração, sim, para esquadrinhar tudo isso, que os justos e os sábios, bem como suas obras, estão na mão do [verdadeiro] Deus. A humanidade não está apercebida nem do amor nem do ódio que todos eram anteriores a eles. 2Todos são iguais naquilo que todos têm. Um só é o evento conseqüente para o justo e para o iníquo, para o bom, e para o puro e para o impuro, e para aquele que oferece sacrifícios e para aquele que não oferece sacrifícios. O bom é igual ao pecador; quem jura é igual ao que tem estado com medo duma declaração juramentada. 3Isto é o que é calamitoso em tudo o que se tem feito debaixo do sol, que, por haver um só evento conseqüente para todos, o coração dos filhos dos homens está também cheio do mal; e há doidice no seu coração durante a sua vida, e depois dela — rumo aos mortos!
4Pois, quanto àquele que está unido a todos os viventes, há confiança, porque melhor está o cão vivo do que o leão morto. 5Pois os viventes estão cônscios de que morrerão; os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada, nem têm mais salário, porque a recordação deles foi esquecida. 6Também seu amor, e seu ódio, e seu ciúme já pereceram, e por tempo indefinido eles não têm mais parte em nada do que se tem de fazer debaixo do sol.
7Vai, come o teu alimento com alegria e bebe o teu vinho com um bom coração, porque o [verdadeiro] Deus já achou prazer nos teus trabalhos. 8Em toda ocasião, mostrem ser brancas as tuas vestes e não falte óleo sobre a tua cabeça. 9Vê a vida com a esposa que amas, todos os dias da tua vida vã que Ele te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade, pois este é o teu quinhão na vida e na tua labuta em que trabalhas arduamente debaixo do sol. 10Tudo o que a tua mão achar para fazer, faze-o com o próprio poder que tens, pois não há trabalho, nem planejamento, nem conhecimento, nem sabedoria no Seol, o lugar para onde vais.
11Retornei para ver debaixo do sol que a corrida não é dos ligeiros, nem a batalha dos poderosos, nem tampouco são os sábios os que têm alimento, nem tampouco são os entendidos os que têm riquezas, nem mesmo os que têm conhecimento têm o favor; porque o tempo e o imprevisto sobrevêm a todos eles. 12Pois o homem tampouco sabe o seu tempo. Iguais aos peixes que estão sendo apanhados numa rede má e como os pássaros que estão sendo apanhados numa armadilha, assim os próprios filhos dos homens estão sendo enlaçados num tempo calamitoso, quando cai sobre eles repentinamente.
13Vi também o seguinte com respeito à sabedoria debaixo do sol — e ela era grande para mim: 14Havia uma pequena cidade e os homens nela eram poucos; e chegou a ela um grande rei, e cercou-a, e construiu contra ela grandes fortalezas. 15E achava-se nela um homem, necessitado, mas sábio, e este pôs a cidade a salvo com a sua sabedoria. Mas homem algum se lembrou daquele homem necessitado. 16E eu mesmo disse: “A sabedoria é melhor do que a potência; no entanto, a sabedoria do necessitado é desprezada e não se escutam as suas palavras.”
17As palavras dos sábios, em tranqüilidade, são ouvidas mais do que o clamor de quem governa entre gente estúpida.
18A sabedoria é melhor do que os apetrechos para a peleja, e um único pecador pode destruir a muito bem.
Deus nos protege?
Antes de entender o pensamento de Deus sobre o assunto de nossa proteção pessoal, é importante considerar três pontos bíblicos importantes (1 Coríntios 2:16):
1 — Jesus Cristo mostrou que a vida atual que termina na morte tem um valor provisório para todos os humanos. Por exemplo, ele comparou a morte de Lázaro ao “sono”, que por definição é temporário (João 11:11). Além disso, Jesus Cristo mostrou que o que importa é preservar nossa perspectiva de vida eterna, em vez de tentar “sobreviver” a uma provação à custa de um compromisso sério: “Quem achar a sua vida a perderá, e quem perder a sua vida por minha causa a achará” (Mateus 10:39). A palavra “alma”, dependendo do contexto, deve ser entendida no significado da vida (Gênesis 35:16–19). O apóstolo Paulo, sob inspiração, mostrou que a “vida verdadeira” é aquela centrada na esperança da vida eterna no paraíso: “Armazenando um tesouro para si, um bom alicerce para o futuro; fazendo isso, eles se apegarão firmemente à verdadeira vida” (1 Timóteo 6:19).
Quando lemos o livro de Atos, descobrimos que às vezes Deus permitiu que o teste do cristão terminasse até sua morte, no caso do apóstolo Tiago e do discípulo Estevão (Atos 7:54–60; 12:2). Em outros casos, Deus decidiu proteger o discípulo. Por exemplo, após a morte do apóstolo Tiago, Deus decidiu proteger o apóstolo Pedro de uma morte idêntica (Atos 12:6–11). De um modo geral, no contexto bíblico, a proteção ou não de um servo de Deus está freqüentemente ligada ao seu propósito. Por exemplo, enquanto estava no meio de um naufrágio, houve proteção divina coletiva do apóstolo Paulo e também de todas as pessoas no barco: “Na noite passada apareceu ao meu lado um anjo do Deus a quem pertenço e a quem presto serviço sagrado; ele disse: ‘Não tenha medo, Paulo. Você tem de comparecer perante César; além disso, Deus lhe concedeu a vida de todos os que navegam com você.’” (Atos 27:23,24). A proteção divina coletiva era parte de um propósito divino superior, a saber, que Paulo deveria dar testemunho aos reis (Atos 9:15,16).
2 — Esta questão da proteção divina deve ser inserida no contexto dos dois desafios lançados por Satanás e, particularmente, nas observações que ele fez sobre a integridade de Jó: “Não puseste uma cerca de proteção em volta dele, da sua casa e de tudo o que ele tem?” (Jó 1:10). Para responder à questão da integridade com relação a Jó e toda a humanidade, esse desafio do diabo mostra que Deus teve que, de forma relativa, remover sua proteção de Jó, o que poderia muito bem se aplicar toda a humanidade. Pouco antes de morrer, Jesus Cristo, citando o Salmo 22:1, mostrou que Deus lhe havia tirado toda a proteção, o que resultou em sua morte em sacrifício (João 3:16): “Por volta da hora nona , Jesus clamou em alta voz, dizendo: “Por volta da nona hora, Jesus clamou em alta voz: “Eli, Eli, lama sabactâni?”, isto é: “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?”” (Mateus 27:46). No entanto, em relação à humanidade como um todo, essa retirada da proteção divina permanece relativa, pois assim como Deus proibiu o diabo de provocar a morte de Jó, é evidente que o mesmo é verdade para toda a humanidade (Mateus 24:22).
3 — Vimos acima, que o sofrimento pode ser o resultado de “tempos e acontecimentos imprevistos” que fazem com que as pessoas possam se encontrar na hora errada, no lugar errado (Eclesiastes 9:11,12). Assim, em geral, os humanos não são protegidos por Deus das consequências da escolha que foi originalmente feita por Adão. O homem envelhece, fica doente e morre (Romanos 5:12). Ele pode ser vítima de acidentes ou desastres naturais. O apóstolo Paulo, inspirado, escreveu bem: “Porque a criação foi sujeita à futilidade, não de sua própria vontade, mas pela vontade daquele que a sujeitou, à base da esperança” ( Romanos 8:20; o livro de Eclesiastes contém uma descrição muito detalhada da futilidade da vida presente que inevitavelmente leva à morte: ““A maior das vaidades!” diz o congregante, “A maior das vaidades! Tudo é vão!”” (Eclesiastes 1:2).
Além disso, Deus não protege o homem das consequências de suas más decisões: “Não se enganem: de Deus não se zomba. Pois o que a pessoa semear, isso também colherá; porque aquele que semeia visando a sua carne colherá da carne destruição, mas aquele que semeia visando o espírito colherá do espírito vida eterna” (Gálatas 6:7,8). Se Deus sujeitou a humanidade à futilidade por um tempo relativamente longo, isso nos permite entender que Ele retirou sua proteção das consequências de nosso estado pecaminoso. Certamente, esta situação perigosa para toda a humanidade será temporária: “De que a própria criação também será libertada da escravidão à decadência e terá a liberdade gloriosa dos filhos de Deus” (Romanos 8:21). É então que toda a humanidade, após a resolução da disputa do diabo, encontrará a benevolente proteção de Deus no paraíso terrestre: “Nenhum desastre virá sobre você, E nenhuma praga se aproximará da sua tenda. Pois ele dará aos Seus anjos uma ordem referente a você, Para protegê-lo em todos os seus caminhos. Eles o carregarão nas mãos, Para que não bata com o pé numa pedra” (Salmos 91:10–12).
Isso significa que atualmente não somos mais protegidos individualmente por Deus? A proteção que Deus nos dá é a de nosso futuro eterno, a nossa esperança de vida eterna, seja pela sobrevivência da grande tribulação ou pela ressurreição enquanto perseveramos até o fim (Mateus 24:13 ; João 5:28,29; Atos 24:15; Apocalipse 7:9–17). Além disso, Jesus Cristo em sua descrição do sinal dos últimos dias (Mateus 24, 25, Marcos 13 e Lucas 21), e o livro do Apocalipse (particularmente nos capítulos 6:1–8 e 12:12), mostram que o conjunto da humanidade passaria por grandes desgraças desde 1914, o que sugere que por algum tempo Deus não a protegeria de suas consequências.
No entanto, Deus não nos deixou sem a possibilidade de nos protegermos individualmente por meio da aplicação de sua orientação benevolente contida na Bíblia, sua Palavra. Em linhas gerais, a aplicação dos princípios bíblicos permite evitar riscos desnecessários que poderiam encurtar a nossa vida de forma absurda: “Meu filho, não se esqueça dos meus ensinamentos, E que o seu coração obedeça aos meus mandamentos, Porque eles lhe acrescentarão muitos dias E anos de vida e paz” (Provérbios 3:1,2). Vimos acima que o fatalismo não é um ensino bíblico. Portanto, a aplicação dos princípios da Bíblia, a orientação de Deus, será comparável a olhar atentamente para a direita e para a esquerda antes de atravessar a rua, a fim de preservar a nossa vida: “A pessoa prudente vê o perigo e se esconde, Mas os inexperientes vão em frente e sofrem as consequências” (Provérbios 27:12).
Além disso, o apóstolo Pedro insistiu em estar vigilante em vista da oração: “Mas está próximo o fim de todas as coisas. Portanto, sejam sensatos e sejam vigilantes no que se refere às orações” (1 Pedro 4:7). A oração e a meditação podem ter um efeito protetor sobre o nosso equilíbrio espiritual e mental: “Não fiquem ansiosos por causa de coisa alguma, mas em tudo, por orações e súplicas, junto com agradecimentos, tornem os seus pedidos conhecidos a Deus; e a paz de Deus, que está além de toda compreensão, guardará o seu coração e a sua mente por meio de Cristo Jesus” (Filipenses 4:6,7; Gênesis 24:63).
Alguns acreditam que foram objeto da proteção de Deus em algum momento de suas vidas. Nada na Bíblia impede pensar nessa possibilidade duma proteção excepcional, ao contrário: “Vou declarar diante de você o nome de Jeová. E mostrarei favor a quem eu mostrar favor, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia” (Êxodo 33:19). Esta experiência permanece no campo da relação exclusiva entre Deus e a pessoa que teria sido protegida por Deus, não cabe a nós julgar: “Quem é você para julgar o servo de outro? É para o seu próprio senhor que ele fica de pé ou cai. De fato, ele ficará de pé, pois Jeová pode fazê-lo ficar de pé” (Romanos 14:4).
O HOMEM ESPIRITUAL (Meditação existencial sobre o livro bíblico de Eclesiastes):
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